MIL GOTAS D´ALMA DE HELENA MARTINS
Momentos há em que a alma se eterniza num tempo infinito de amar outros, tão simplesmente, chora a cor azul derramada por céus plúmbeos; levitando nas asas dos sonhos e do amor, pousa na flor das letras transformando os dias frios e sombrios nas mais claras e perfumadas noites de estrelas e luar.
domingo, 9 de abril de 2023
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
POR ONDE CAMINHAIS, Ó GENTIL ALMA?
Escuta a música enquanto lês o poema:
Ave Maria - Gounod/Bach - Meditation - Violin
QUE IMPORTA A ANCESTRAIS?
QUE IMPORTA A ANCESTRAIS?...
Flor
formosa que dos jardins descerras
Que
importa a ancestrais a vil agrura?
Se
às minhas esguias mãos encerras
Minh´
alma que se esvai de ternura…
Quão
sublimes pétalas cintiladas!...
Rostos
de luz dos Céus embevecidos
Tombaram
nas odes de amor sopradas
Pela
boca de anjos enternecidos!…
Lindos
versos na voz da eternidade.
Que
importa a cãs a efemeridade?
Se
a vida é apenas a miragem…
É
o ser e não ser… o estar e não estar;
É
o mero permanecer no ficar…
E
o desejo de não desejar a viagem...
Helena M. Martins
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MEUS VERSOS OUTONAIS...
MEUS
VERSOS OUTONAIS...
Escrevo
estes meus versos outonais…
De
quanta saudade e sentimento?…
As
meras lágrimas soltas ao vento…
São
agora lagos intemporais!…
A
triste e a alegre sina... o dom raro...
O
ser que me fragmenta leve… a alma!...
E
a flor a brotar pela noite calma!...
É
tálamo aonde me deito... aonde varo...
Os
sonhos descerrando rios e galés…
Os
barcos a navegar... as marés…
E
os mares desabrochados em flor…
E
Minh ´Alma curvada aos pés de Deus…
Profundo
ora a um cantinho dos Céus,
Louvando
a feliz dádiva do amor!...
Helena
M. Martins
(Direitos
autorais reservados)
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MEUS
VERSOS OUTONAIS...
Escrevo
estes meus versos outonais…
De
quanta saudade e sentimento?…
As
meras lágrimas soltas ao vento…
São
agora lagos intemporais!…
A
triste e a alegre sina... o dom raro...
O
ser que me fragmenta leve… a alma!...
E
a flor a brotar pela noite calma!...
É
tálamo aonde me deito... aonde varo...
Os
sonhos descerrando rios e galés…
Os
barcos a navegar... as marés…
E
os mares desabrochados em flor…
E
Minh ´Alma curvada aos pés de Deus…
Profundo
ora a um cantinho dos Céus,
Louvando
a feliz dádiva do amor!...
Helena
M. Martins
(Direitos
autorais reservados)
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AMO-TE TANTO...
Amo-te tanto, meu amor e tanto
Que o meu peito é fogo e ferida
E quanto mais me seja a dor sentida
Mais medra na minha alma teu encanto.
É como um pássaro a treinar seu canto
Ante o enigma da vastidão suspensa.
Meu coração é livro de acalanto
Versando poemas de saudade imensa.
Não é maior o coração que a alma
Nem menos forte a presença e a calma
No barco por onde viaja a partida...
Lá vão gravados todos os meus poemas
Nesta longa viagem de amor e dilemas
Que sucumbirá à morte e à vida.
(Direitos autorais reservados)
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MEUS POBRES VERSOS...
MEUS POBRES VERSOS
Meus pobres versos ora cinzelados…
Nos veios em flor, a letras de cetim,
São perfume de luar e orvalhos,
Na lágrima que corre dentro de mim…
São prantos dourando a noite repleta,
Chuviscados brilhos de luz e cor…
São sois abertos a lagos de quimera,
Resplandecendo o Coração d´Amor…
Meus versos são eternos fios, serenamente
Tecendo o ser na suave e doce mente,
São flumes e cinza em chama a arder...
São rios que volvem a dor do meu peito,
Pântanos d´azul resplendendo. Feito…
Meus versos são fino Elmo do meu ser!…
Helena Martins
(Direitos autorais reservados)
Pintura: VLADIMIR VOLEGOV, RUSSIAN ( PART 2 )
Atalanta Arts Gallery
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
FLOR BELA, A OMBROS ANCESTRAIS...
Diz-me Flor Bela, a ombros ancestrais:
-Trago dos jardins
celestes e cultos;
O perfume a desmaiar dos rosais
A eternidade das letras - os vultos!...
Segreda-me, ainda, tão cheia de graça,
Na breve ligeireza dos seus passos:
- Sou o luar da noite que s' esparsa
Por entre a sombra de mil cansaços!...
E Minh ´alma logo a vê, à noitinha
Mediante a fresta… perante a vidraça
Assim, tão docemente e de mansinho...
Espreita e vê logo ali, bem juntinha,
O júbilo na dor que ri e disfarça…
Da Flor voando feita passarinho...
Helena M. Martins
(Direitos aurorais reservados)
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SINCOPAR DE CANTO... SINCOPAR DE CANTO... No silêncio que rasga os versos em meu ser jaz um poema por escrever, san...
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MEUS VERSOS OUTONAIS... MEUS VERSOS OUTONAIS... Escrevo estes meus versos outonais… De quanta saudade e sentimento?… As...