domingo, 9 de abril de 2023

SÊ POR INTEIRO...


                                            

                  

                                                    
                                                                 Imagem da Net

"Ame a vida que você vive. Viva a vida que você ama.” 


Bob Marley 

                                                              
                                                          


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

POR ONDE CAMINHAIS, Ó GENTIL ALMA?
              

   Escuta a música enquanto lês o poema:                                                                                       

 
                             
                                     Vídeo do Youtube:




POR ONDE CAMINHAIS, Ó GENTIL ALMA?


Por onde caminhais, ó gentil alma?
Quedada no silêncio das palavras...
As que trouxeram a melodia e a calma
Desperta nos mil desejos que lavras…

Em que mares, em que rios, ó alma?
Desaguas de infinidade e inquietude...
Este poema que redijo e me acalma...
É o teu ser que me visita e alude?

Ah, esta saudade tão forte em mim
É faísca viva que cintila a jeito…
Feita flor perfumada de jasmim
Suavizando a dor que trago no peito…

E, caminhando nos teus passos, a vida
Vai e disfarça, tão solenemente,
A brisa suave dos ventos na partida
E o aljôfar que me cai docemente…

 Helena M. Martins
(Direitos autorais reservados)
Imagem da Net



QUE IMPORTA A ANCESTRAIS?



QUE IMPORTA A ANCESTRAIS?...


Flor formosa que dos jardins descerras
Que importa a ancestrais a vil agrura?
Se às minhas esguias mãos encerras
Minh´ alma que se esvai de ternura… 

Quão sublimes pétalas cintiladas!...
Rostos de luz dos Céus embevecidos
Tombaram nas odes de amor sopradas
Pela boca de anjos enternecidos!…

Lindos versos na voz da eternidade.
Que importa a cãs a efemeridade?
Se a vida é apenas a miragem…

É o ser e não ser… o estar e não estar;
É o mero permanecer no ficar…
E o desejo de não desejar a viagem...


Helena M. Martins
(Direitos autorais reservados)
Imagem da Net


MEUS VERSOS OUTONAIS...



MEUS VERSOS OUTONAIS...

Escrevo estes meus versos outonais…
De quanta saudade e sentimento?…
As meras lágrimas soltas ao vento…
São agora lagos intemporais!…

A triste e a alegre sina... o dom raro...
O ser que me fragmenta leve… a alma!...
E a flor a brotar pela noite calma!...
É tálamo aonde me deito... aonde varo...

Os sonhos descerrando rios e galés…
Os barcos a navegar... as marés…
E os mares desabrochados em flor…

E Minh ´Alma curvada aos pés de Deus…
Profundo ora a um cantinho dos Céus,
Louvando a feliz dádiva do amor!...

Helena M. Martins
(Direitos autorais reservados)
Imagem da Net


               AMO-TE TANTO...



AMO-TE TANTO...
 

Amo-te tanto, meu amor e tanto
Que o meu peito é fogo e ferida
E quanto mais me seja a dor sentida
Mais medra na minha alma teu encanto.
 
É como um pássaro a treinar seu canto
Ante o enigma da vastidão suspensa.
Meu coração é livro de acalanto
Versando poemas de saudade imensa.
 
Não é maior o coração que a alma
Nem menos forte a presença e a calma
No barco por onde viaja a partida...
 
Lá vão gravados todos os meus poemas
Nesta longa viagem de amor e dilemas
Que sucumbirá à morte e à vida.
 



Helena M. Martins

(Direitos autorais reservados)
Imagem da NET

       MEUS POBRES VERSOS...



MEUS POBRES VERSOS


Meus pobres versos ora cinzelados…
Nos veios em flor, a letras de cetim,
São perfume de luar e orvalhos,
Na lágrima que corre dentro de mim…
 
São prantos dourando a noite repleta,
Chuviscados brilhos de luz e cor…
São sois abertos a lagos de quimera,
Resplandecendo o Coração d´Amor…
 
Meus versos são eternos fios, serenamente
Tecendo o ser na suave e doce mente,
São flumes e cinza em chama a arder...
 
São rios que volvem a dor do meu peito,
Pântanos d´azul resplendendo. Feito…
Meus versos são fino Elmo do meu ser!…
 
Helena Martins
(Direitos autorais reservados) 
Pintura: VLADIMIR VOLEGOV, RUSSIAN ( PART 2 )
Atalanta Arts Gallery

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

FLOR BELA, A OMBROS ANCESTRAIS...


FLOR BELA, A OMBROS ANCESTRAIS...


Diz-me Flor Bela, a ombros ancestrais:
 -Trago dos jardins celestes e cultos;
O perfume a desmaiar dos rosais
A eternidade das letras - os vultos!...


Segreda-me, ainda, tão cheia de graça,
Na breve ligeireza dos seus passos:
- Sou o luar da noite que s' esparsa
Por entre a sombra de mil cansaços!...


E Minh ´alma logo a vê, à noitinha
Mediante a fresta… perante a vidraça
Assim, tão docemente e de mansinho...


Espreita e vê logo ali, bem juntinha,
O júbilo na dor que ri e disfarça…
Da Flor voando feita passarinho...


Helena M. Martins
(Direitos aurorais reservados)
Imagem da Net

             Observação: Voltar ao início e clicar na margem direita do blog a fim de aceder a outros poemas... 

SÊ POR INTEIRO...

                                                                                                                                            ...